terça-feira, 19 de fevereiro de 2008


Acha complicado instalar Windows XX em HD's do padrão SATA?

Este texto com certeza vai esclarer os mistérios e dúvidas que envolvem o assunto.


A tecnologia RAID (Redundant Array of Independent Disks) é usada há vários anos, em discos SCSI. Este tipo de disco e de tecnologia têm sido empregados em larga escala nos servidores. O principal objetivo do RAID é a redundância, ou seja, a informação é repetida em mais de um disco. Se um disco apresentar defeito físico, o sistema continua funcionando porque encontra a informação de “reserva” em outro ou outros discos. Este gerenciamento é feito pela própria interface de disco e seus drivers.

O chip controlador RAID faz com que os discos sejam tratados de forma diferente. Por exemplo, em RAID modo 1, a informação que o chip precisa gravar é enviada ao mesmo tempo para os dois discos. Dessa forma, os dados são sempre duplicados, os dois discos têm conteúdos idênticos.

Entre 2000 e 2003 as placas de CPU mais avançadas tinham 4 interfaces IDE. As duas primeiras eram interfaces normais, e faziam parte da ponte sul do chipset. As interfaces IDE3 e IDE4 eram ligadas a um chip controlador RAID IDE. Esta interface IDE adicional podia operar de duas formas diferentes:

a) Modo ATA: Operavam como duas interfaces IDE normais. Cada uma suportava até dois discos: Master e Slave.

b) Modo RAID: Cada uma operava com um disco MASTER. A dupla de discos operava em RAID modo 0 ou modo 1.

As placas de CPU atuais não apresentam mais interfaces IDE RAID. Entretanto, operam com SATA RAID. Ainda assim, se você precisar usar discos IDE em modo RAID, existe a opção de comprar uma controladora RAID IDE PCI. Esta controladora normalmente permite ligar dois discos IDE em modo RAID 0 ou 1, ou então ligar 4 discos IDE sem RAID (Master/Slave em cada interface). Se você ainda não comprou os discos, é melhor optar pelo padrão SATA RAID, ao invés de IDE RAID, devido ao maior desempenho.

As placas de CPU modernas oferecem RAID apenas nas suas interfaces Serial ATA. Note entretanto que nem todas as placas de CPU que possuem SATA são capazes de operar em modo RAID. Se você quer usar RAID com discos SATA, deve procurar uma placa mãe que ofereça o recurso SATA RAID.

Usando HD’s SATA normalmente, ou seja, sem o recurso ‘RAID ‘.

Se você quer simplesmente usar discos SATA, mas sem operar em modo RAID, a instalação é bastante simples:

a) Em placas que não oferecem o recurso RAID, as interfaces SATA funcionam automaticamente. A numeração que essas interfaces recebem no CMOS Setup varia de acordo com a placa. Por exemplo, se existem duas interfaces IDE, elas podem ser chamadas de IDE1 e IDE2, enquanto as interfaces SATA podem aparecer como IDE3 e IDE4. Note que nessas interfaces não existe SLAVE. Uma interface SATA pode controlar um só disco, e ele é visto como MASTER.

b) Em placas que oferecem o recurso RAID, procure no CMOS Setup o comando RAID BIOS e desabilite-o. Isto fará com que as interfaces SATA operem sem RAID. Você poderá então usar os discos normalmente.

c) Quando um disco SATA opera sem RAID, é reconhecido pelo DOS e pelo Windows 98/ME. Mas no Windows 2000/XP, você pode ter uma mensagem de “não existe disco rígido presente neste computador” durante a instalação. Nesse caso é preciso instalar o driver SATA RAID no início da instalação do Windows, como mostraremos adiante.

d) Os procedimentos para instalação de discos SATA, com ou sem RAID, não são totalmente padronizados. Consulte as instruções no manual da sua placa mãe para tirar qualquer dúvida.

Usando HD’s SATA com o recurso ‘RAID ‘.

Uma placa mãe com SATA RAID oferece normalmente três tipos de drivers para utilizar este recurso. Cada um deve ser usado em uma situação específica:

a) RAID BIOS:

Para que o DOS e o Windows 98/ME “enxerguem” discos em modo RAID. Para isso, habilite a opção RAID BIOS no Setup. Durante o processo de boot, será apresentada uma mensagem para que o usuário pressione uma tecla (por exemplo, TAB) para entrar no RAID SETUP. O usuário poderá então configurar os discos para operar em RAID. Ao inicializar o sistema, poderemos particionar e formatar normalmente o disco RAID resultante, usando os programas FDISK e FORMAT.

b) Driver para ser usado durante a instalação do Windows XP/2000:

Não adianta ter o RAID BIOS funcionando para quem vai instalar o Windows XP/2000. Esses sistemas precisam de seus próprios drivers. No início do processo de instalação, aparece na parte inferior da tela a mensagem “Pressione F6 para instalar drivers de SCSI e RAID de terceiros”. Será preciso então, colocar um disquete com os drivers de SATA RAID. É preciso copiar este driver do CD-ROM da placa mãe para um disquete, e usá-lo durante a instalação do Windows XP/2000. Muitas placas já são fornecidas com este disquete pronto, mas caso a sua não seja, consulte o seu manual para ter instruções sobre a geração desse disquete.

c) Driver para ser usado depois que o Windows XP/2000 está instalado:

Este método é usado quando já temos um disco rígido funcionando (não RAID) e resolvemos adicionar mais discos para operar em modo RAID. O driver é encontrado no CD-ROM da placa mãe.





Conteúdo retirado da internet, site: http://laercio.com.br/artigos/HARDWARE/hard-078/hard-078.HTM

LAÉRCIO VASCONCELOS.

sábado, 12 de janeiro de 2008

Qual melhor monitor LCD?

Qual monitor comprar? Que características comparar? O que existe no mercado atualmente?

Que fatores devem ser comparados?

Algumas características são importantes na sua comparação entre os diferentes modelos/fabricantes existentes. Abaixo listo os itens que vale a pena dar uma olhada na comparação...

RESOLUÇÃO: A resolução dos monitores LCD de 17, normalmente são de 1280 x 1024. Normalmente num monitor de LCD deve-se trabalhar na resolução que ele é otimizado, portanto, esta é a resolução indicada pelos fabricantes, e deve ser configurado seu sistema nesta resolução. Lembrando que nos monitores de 19 polegadas, a resolução NATIVA é a mesma que as dos monitores de 17 polegadas, sendo que, no caso dos de 19... os pixels são maiores.

TEMPO DE RESPOSTA: Este é o tempo que o "sistema" interno do monitor leva para realizar alterações na visualização. Quanto menor o tempo melhor o monitor, melhor a suavidade dos movimentos. A maioria dos monitores atuais apresenta o tempo “padrão” de 8ms. Você irá encontrar alguns monitores "fora de linha", com tempos de resposta de acima de 12 ms. Não aceite NADA ACIMA de 12ms.

PIXEL PITCH: Este é o tamanho do pixel (o pontinho de luz) na tela do monitor. A maioria é padronizada no mesmo tamanho. 0,264 mm. Quanto menor, melhor!

BRILHO:
Esta é a relação de brilho que seu monitor apresenta (por área). Quanto maior, melhor! O normal é de 250 a 300, sendo monitores que é também são utilizados como TV apresentam um brilho maior.

CONTRASTE: Esta é a relação de contraste na tela do monitor. Quanto maior melhor! O Normal é em torno de 700:1, e monitores de alta qualidade apresentam acima deste valor! A imagem parece mais VIVA!

FREQÜÊNCIA DE VARREDURA: estes valores serão muito similares entre todos os modelos.

CONSUMO DE ENERGIA: Apesar de ter pouca importância para uso doméstico, verá que num período longo, quem usa o monitor durante muito tempo (eu uso normalmente entre 14 a 16 horas por dia), este item passa a ser significativo. Quanto menor melhor!

ÂNGULO DE VISÃO: Um monitor LCD, diferente de um monitor CRT, apresenta limitação com relação ao ângulo em que a tela pode ser vista. Isto era mais sensível tempos atrás quando os monitores LCD eram de tecnologia passiva, mas atualmente todos apresentam valores similares em torno de 160º. Quanto maior melhor.

OUTROS OPCIONAIS: Afora estas características técnicas, presente em todos os monitores, é também interessante de ser verificar alguns outros itens que diferenciam os diversos modelos e podem ser fatores decisivos ou insignificantes na sua decisão. Eis alguns itens opcionais nos modelos que analisei:

Alto-falantes/som embutido no monitor

Tipo de entrada (somente digital, digital + vídeo composto, etc.)

Se a Tela vira 180º

Controle remoto

Com todos estes dados em mãos, levanta-se os preços dos modelos mais adequados, para poder decidir onde comprar.

Ao comprar, após decidir onde, existe um fator que é importante ficar atendo em monitores LCD: Pixels com Falha!

Pixels com falha ( dead pixels): Não é raro encontrar monitores LCD com alguns pixels com falha (apagados). Se forem um ou dois não comprometem o funcionamento/visualização do mesmo, porém se você está comprando um produto CARO, e com garantia, atente para este fato na hora da compra. Pergunte MUITO CLARAMENTE na hora da compra se você poderá devolver nestes casos (pela lei do consumidor você pode trocar por outro igual na própria loja em até 7 dias), se puder verifique bem os termos da garantia, NÃO DEIXE DE EXIGIR SUA NOTA FISCAL. Fique atendo à garantia!

Na hora de escolher, lembre-se, nem sempre o mais caro ou o melhor será a melhor compra para a sua atividade. Se você irá utilizar o monitor para atividades genéricas, não tem muito sentido gastar mais para ter uma função que você nunca irá usar (por exemplo, atuação como TV), ou então com características especiais (maior velocidade), que só são bem percebidas em atividades específicas. Procure comprar o que melhor irá atender às SUAS NECESSIDADES, lembrando-se sempre da garantia e bom atendimento da loja!


Artigo criado por Bruno Rafael e postado aqui por mim, autor do blog.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Inaugural: PLASMA vs LCD


“LCD e plasma não são sinônimos de TV digital.”


Imagem: LCD e PLASMA.



Qual é a diferença?

Tecnicamente, a diferença fundamental entre os dois tipos de tela é que as de plasma emitem luz individualmente em cada ponto da tela, graças a “células” de gás neon e xenônio, enquanto o brilho de uma TV de LCD depende do famoso “backlight”, uma fonte de iluminação posicionada atrás da tela e que consome mais energia que o próprio painel. Quem tem um Palm ou equivalente sabe o que é isso: sem o backlight, o LCD torna-se bem difícil de enxergar.

Em ambos os casos, cada pontinho da tela, ou pixel (contração de picture element, como nas fotos digitais), é composto por três “subpixels” agrupados: um vermelho, um verde e um azul, as componentes do sistema RGB (red, green, blue). Nos LCDs, o cristal líquido que lhe dá o nome (LCD=Liquid Crystal Display) controla a passagem de luz – ambiente, nos reflexivos, do backlight, nos transmissivos, e ambas, nos transflectivos – em cada um dos subpixels.

Vale observarmos que nos dois ‘casos’, a semelhança física é bem visível e que também é possível utilizar o equipamento na saída de vídeo de um PC comum (de acordo, é claro, a interface de conexão entre as partes).


OBS: Este artigo não está diretamente relacionado a sistemas de informação. Mas por se tratar de um tema bem curioso, resolvi posta-lo.